China usa drones para caçar infectados por coronavírus
O número de mortos passa de mil e enquanto cientistas ainda trabalham para encontrar a cura para o coronavírus, a China vem tentando mais uma forma tecnológica para conter a epidemia.
A última empreitada chinesa são os sensores de calor instalados nos milhões de câmeras em cada rua, esquina, metrôs e aeroportos que buscam identificar pessoas infectadas através das alterações de temperatura corporal.
É isso aí, pessoas que estão nos espaços públicos têm seus corpos escaneados para diagnosticar sua saúde, se tem febre ou não, sem a presença de médicos ou especialistas para determinar se devem ou não serem isoladas, levadas a quarentena ou se não passa de alguma outra doença.
O sistema desenvolvido por uma das maiores empresas do país, a Baidu (uma espécie de Amazon chinesa), mede a temperatura de quem passa sem pedir permissão.
Além disso, os chineses também estão utilizando drones equipados com as câmeras térmicas, que por sua vez são mais eficazes em áreas remotas ou de grande movimentação. Caso um drone identifique que a pessoa está com febre, é sinalizado que ela deve ser conduzida a um hospital ou voltar imediatamente para sua casa.
A maneira com que a China tem aplicado essas vigilâncias é criticado por alguns veículos que a acusam de abordagem autoritária e totalitária.
O país, que já é famoso pela maneira com que controla o dia a dia da sua população e os seus direitos, coloca em questão até onde podemos julgar o totalitarismo de um governo. Nesse caso, em que a vida de milhões estão em risco e que uma epidemia pode se tornar global, será que qualquer outro país não faria o mesmo?
Fato é que sempre criticamos como as tecnologias são invasivas e que nos cessam os direitos de privacidade. Mas diante de um caso desses, fica a reflexão particular de cada um: será que somos muito mais adeptos a uma vigilância tecnológica do que imaginávamos?
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